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GT 05/09

AS POLÍTICAS PÚBLICAS, AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DA MANDIOCULTURAE A NEGAÇÃO DA (RE)PRODUÇÃO CAMPONESA.

LAS POLÍTICAS PÚBLICAS, AGROINDUSTRIALIZACIÓN DE LA MANDIOCULTURA Y LA NEGACIÓN DE LA (RE) PRODUCCIÓN CAMPONESA.
 
Vanessa Paloma Alves Rodrigues
Programa de Pós-graduação em Geografia - PPGEO/UFS
RESUMO
A presente pesquisa apresenta uma reflexão sobre o processo da agroindustrialização da mandiocultura em Sergipe, via ações do Estado por meio de políticas públicas que tem gerado subsunção da produçãocamponesa aos ditames do mercado. A partir de análises empíricas e pesquisa de campo,observa-se que as ações do Estado via discurso e ações da APL´s e de política de crédito do PRONAF, têm direcionado a produção camponesa a produção baseada em monocultura, induzido o direcionamento da produção camponesa para cultivos atrelados a especialização produtiva gestada enquanto terra de negócio, ao invés de um processo de diversificação da produção. Ao plantar monocultura na pouca área de terra que possui, a produção para autoconsumo fica relegada a um plano secundário dentro da unidade de produção camponesa, gerando a consequente vulnerabilização da produção para o autoconsumo, levando a família, em muitos casos, a situações de insegurança alimentar e incertezas em relação a sua reprodução.É possível concluir com esta pesquisa que essalógica apaga os laços com a terra e nega a condição de permanência da (re)produção camponesa, que passa a produzir apenas sob o ângulo das relações de produção capitalista.
Palavras chave: Políticas Públicas, agroindustrialização, mandiocultura, produção camponesa

RESUMEN
La presente investigación presenta una reflexión sobre el proceso de la agroindustrialización de la mandiocultura en Sergipe, vía acciones del Estado por medio de políticas públicas que ha generado subsunción de la producción campesina a los dictámenes del mercado. A partir de análisis empíricos e investigación de campo, se observa que las acciones del Estado vía discurso y acciones de la APL'se de política de crédito del PRONAF, ha dirigido a la producción campesina la producción basada en monocultura, inducido el direccionamiento de la producción campesina para cultivos vinculados a la especialización productiva gestada como tierra de negocio, en lugar de un proceso de diversificación de la producción. Al plantar monocultura en la poca área de tierra que posee, la producción para autoconsumo queda relegada a un plano secundario dentro de la unidad de producción campesina, generando la consiguiente vulnerabilidad de la producción para el autoconsumo, llevando a la familia, en muchos casos, a situaciones de inseguridad alimentar e incertidumbres en relación a su reproducción. Es posible concluir con esta investigación que esa lógica borra los lazos con la tierra y niega la condición de permanencia de la (re) producción campesina, que pasa a producir apenas bajo el ángulo de las relaciones de producción capitalista

Palabras clave: Políticas Públicas, agroindustrialización, mandiocultura, producción campesina

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